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Curso Engenharia Agronômica nas Faculdades Integradas de Ourinhos do estado de São Paulo, tenho por finalidade através desse blog apresentar meios de informações e pesquisas, com o intuito de facilitar o entendimento dos leitores interessados na área.

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

VERRUGOSE – (Sphaceloma fawcetti, Sphaceloma australis): (Citros)

Importância: A verrugose é de ocorrência generalizada em quase todas as áreas citrícolas do mundo. É uma doença dos órgãos verdes ou em franco desenvolvimento, que prejudica o crescimento das plantas, implicando na precocidade da frutificação e perda da qualidade dos frutos destinados ao comércio. No Brasil, está distribuída em todas as regiões, constituindo doença de grande importância na fase de sementeira, em virtude de atacar importantes espécies suscetíveis, utilizadas como porta-enxerto como, por exemplo, o limão cravo. É de grande importância em pomares que produzem frutas para o mercado de consumo in natura, pois frutos afetados causam sérios prejuízos pela redução do valor comercial.
Sintomatologia: Os sintomas podem ser observados em toda parte aérea da planta. As lesões são corticais, de formato irregular e protuberante, de cor palha ou cinza no local da infecção. O fungo ataca somente tecidos em desenvolvimento, razão pela qual os sintomas iniciais são observados somente em ramos, folhas e frutos em fase inicial de crescimento. As folhas adquirem aspecto rugoso, tornam-se cloróticas e de porte subterminal, quando não são totalmente deformadas. Essas lesões aparecem somente numa das faces da folha, correspondendo a uma depressão no lado oposto, o que constitui característica importante para diferenciá-la do cancro cítrico. Nos frutos, as lesões podem coalescer e formar uma grande lesão irregular, cobrindo grandes extensões da casca, além de um grande número de manchas menores. Em frutos mais jovens há o surgimento de lesões maiores e mais salientes.
Controle: Utilizar mudas sadias, livres do patógeno; Manter o viveiro livre de restos de culturas, que pode servir como fontes de inoculo; Evitar as irrigações por aspersão nas três semanas após as brotações; Efetuar pulverizações com fungicidas, visando a proteção de tecidos jovens suscetíveis; Utilizar mudas sadias, livres do patógeno.
Fonte: fitopatologia.net

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