Importância: Descrita pela primeira vez em Java, em 1902, os primeiros prejuízos de importância foram relatados nas ilhas Fiji, vale de Sigatoka, em 1913. No Brasil foi constatada inicialmente no Estado do Amazonas, em 1944, disseminando-se, posteriormente, a todos os estados brasileiros. Estima-se que os danos da bananicultura nacional, devidas à doença, estejam na faixa de 50% da produção. Os prejuízos são advindos da morte precoce das folhas e do enfraquecimento da planta, com reflexo imediato na produção. São observados, como conseqüência da doença, diminuição do número de pencas, tamanho de frutos, maturação precoce de frutos no campo e perfilhamento lento. Em alguns microclimas, a incidência da doença é tão alta que impede completamente o enchimento dos frutos, provocando perda total na produção.
Sintomatologia: As infecções com o agente causal do mal-de-Sigatoka ocorrem nas folhas jovens da planta, incluindo geralmente as folhas zero (vela), um, dois, três e, excepcionalmente, a quatro (as folhas são contadas das mais novas para as mais velhas; a folha zero corresponde àquela ainda não aberta). A infecção inicial caracteriza-se por uma leve descoloração em forma de ponto entre as nervuras secundárias da segunda até a quarta folha a partir da vela. Este ponto descolorido amplia-se, formando uma estria de coloração amarela. Com o tempo, estas pequenas estrias crescem, formando manchas necróticas, elípticas, alongadas, dispostas paralelamente às nervuras secundárias da folha. Desenvolve-se, por fim, uma lesão com centro deprimido, de coloração cinza de bordo preto, circundado por um halo amarelo.
Controle: O mal-de-Sigatoka é uma doença de controle difícil. A integração de ações é, portanto, o melhor caminho para que o objetivo seja atingido e a harmonia do ambiente seja preservada.
Fonte: fitopatologia.net
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