Importância: A mancha de olho pardo é uma das doenças mais antigas do cafeeiro nas Américas e no Brasil. Atualmente é doença amplamente dissemina no mundo cafeicultor, recebendo várias denominações: “Cercosporiose”, “ Manchas circulares”, “Olho Pardo”, “Olho de Pomba”, “Chasparria”, “Mancha de Hierro”, “Mancha Del Fruto Del Café” e “Brown Eye Spot”. No Brasil, as primeiras referências do seu aparecimento ocorreram por volta de 1887. É relatado que nas refiões altas do Estado do Espírito Santo, a partir de 1971, ocorreram ataques intensos da doença no campo, chegando a causar danos de 30% na produção.
Sintomatologia: O Cafeeiro pode ser infectado em todas as fases do seu desenvolvimento. Nas folhas observam-se manchas circulares com diâmetro de 0,5 cm a 0,8 cm, de coloração pardo-clara ou marrom-escura, com centro branco-acinzentado, envolvidas por anel amarelado na face superior, dando uma idéia de um olho. No centro cinza das lesões, notam-se pontuações escuras que constituem as frutificações (esporodóquios) do patógeno. Uma lesão por folha de café é suficiente para causar sua queda, principalmente se a lesão estiver próxima à nervura.
Controle: O controle da mancha de olho pardo deve se iniciar no viveiro e continuar no campo, principalmente sob condições favoráveis à doença. As medidas de controle da mancha de olho pardo devem ser, principalmente, de natureza cultural, uma vez que a ocorrência severa da doença é resultante de deficiência nutricional, insolação intensa, solos pobres, densidade de plantas e tipo de irrigação. São recomendadas, portanto, várias medidas que visam escapar da infecção, como: controlar a irrigação e a insolação das mudas no viveiro; instalar o viveiro em local bem drenado, para evitar o acúmulo de umidade nas folhas.
Fonte: fitopatologia.net
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